...Tudo Isso Tem. Tem?
Ok! Devemos admitir. Ultimamente, os programas de televisão aberta, oferecem ao telespectador, muita oportunidade cultural. Não que os programas de televisão por assinatura, não o sejam. Não é isso. O que acontece é que por ser aberta, por lógica, atinge uma maior parcela da população. A Globo, por exemplo, talvez por consequência da crise de audiência que ainda suporta, em alguns casos, está investindo muito alto no entretenimento construtivo doado (doado?) à sociedade brasileira. Não se contentando, apenas, com as novelas que muito ensurdecem aos ouvidos de alguns jovens, essencialmente, e que muito enobrecem alguns outros, criou um novo perfil no critério exibicional de programas que vão ser expostos em seus horários nobres principalmente, e na mídia como um todo, uma vez que quer queira ou não, a emissora possui uma grande influência social, econômica e cultural, no Brasil (e, declaradamente, com ânsias, no mundo).
No final do ano passado (2008), foi a vez de 'Capitu'. A singela minissérie é uma adaptação do romance Dom Casmurro, publicado em 1899 e escrito pelo (também) romancista brasileiro, Machado de Assis. Cheia de produções cativantes, arrancou aplausos, Claro, do país inteiro.
Depois, em janeiro de 2009, chegou a vez de 'Maysa. Quando Fala O Coração', que contou a história de uma mulher nada piegas que conquistou o mundo com a sua admirável sinceridade nostálgica. Manoel Carlos que, aliás, já fizera muitas adaptações literárias (não que a vida de Maysa tenha sido uma literatura) como 'Maria, Maria' e 'A Sucessora' (e isso quem diz, é o Google), investiu nessa grandiosa 'obra'. A crítica foi unânime e exata quanto à minissérie: "Larissa Maciel interpretou com esplêndida competência, a história de vida da cantora Maysa Matarazzo que, aliás, é o gancho do grande sucesso da história. Com a experiência de um sábio da teledramaturgia, a minissérie conquistou o povo brasileiro".
Agora, em julho do mesmo ano, dia sete, terça-feira, na mesma emissora, estreará a nova minissérie (não esperada, uma vez que esse tipo de programa não costuma ser exibido pela Rede Globo, nesta época do ano) brasileira "Som & Fúria". Esta, é uma adaptação da série de TV canadense 'Slings and Arrows' e uma parceria da emissora Globo com a produtora O2 Filmes. Para quem não lembra, Fernando Meirelles, diretor, ficou longe do cinema nacional desde 'Cidade De Deus' (2002), passando a se dedicar ao cinema estrangeiro. Com seu mais recente filme, 'Ensaio Sobre A Cegueira', Fernando Meirelles marcou sua volta ao país. O atual projeto do diretor, no Brasil, é a nova minissérie global. Na 'trama', em cada montagem de uma peça de Shakespeare, os personagens vivem com muito humor seus dramas pessoais. Isso garante sucesso? Talvez, sim.
"Som & Fúria" conta a história de uma trupe teatral que vive entre a realidade e a fantasia, nos palcos e nos bastidores. Dante, Oliveira e Elen vividos, respectivamente, por Felipe Camargo, Pedro Paulo Rangel e Andrea Beltrão 'eram' grandes amigos antes de uma apresentação de Hamlet, quando Dante, que fazia o papel principal, surtou e saiu no meio da cena do enterro de Ofélia, personagem de Elen. Sete anos depois, eles se veem frente a frente de novo em duas companhias: uma, bem sucedida que é dirigida por Oliveira (Pedro Paulo Rangel), na qual atua Elen (André Beltrão); e a outra, falida, por Dante (Felipe Camargo). O problema é que em ambos os casos, existem pessoas insatisfeitas e metódicas demais. Ou seja. Se vai ser bom ou ruim, não dá pra saber porque o que parecer ser, hoje, não é mais e a TV aberta (e as pessoas, também), no Brasil, está evoluindo a pondo do gosto 'contemporâneo-apurado' não suportar ou amar tamanha façanha de diretores e atores.
Como na televisão nada se cria, tudo se copia, vale acreditar que mais uma vez tudo isso pode dá certo, ainda que se trate de uma situação copiada e adaptada. O que tem de ser considerado é o fato de que os olhares da crítica, são difusos dos olhares da sociedade 'comum' (a crítica é incomum?). Não quero convidar ninguém à assistir a vídeo algum, esclareço. O ideal, aqui, é a constatação da evolução da concepção crítica e social para com determinados programas disponíveis ao desperdício. Quanto a TV fechada, poupo comentários, por enquanto, por acreditar que pouco condiz com a realidade cultural (e me refiro às séries oferecidas, já que são majoritariamente de origem estrangeira) brasileira.
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Eu volto.
No final do ano passado (2008), foi a vez de 'Capitu'. A singela minissérie é uma adaptação do romance Dom Casmurro, publicado em 1899 e escrito pelo (também) romancista brasileiro, Machado de Assis. Cheia de produções cativantes, arrancou aplausos, Claro, do país inteiro.
Depois, em janeiro de 2009, chegou a vez de 'Maysa. Quando Fala O Coração', que contou a história de uma mulher nada piegas que conquistou o mundo com a sua admirável sinceridade nostálgica. Manoel Carlos que, aliás, já fizera muitas adaptações literárias (não que a vida de Maysa tenha sido uma literatura) como 'Maria, Maria' e 'A Sucessora' (e isso quem diz, é o Google), investiu nessa grandiosa 'obra'. A crítica foi unânime e exata quanto à minissérie: "Larissa Maciel interpretou com esplêndida competência, a história de vida da cantora Maysa Matarazzo que, aliás, é o gancho do grande sucesso da história. Com a experiência de um sábio da teledramaturgia, a minissérie conquistou o povo brasileiro".
Agora, em julho do mesmo ano, dia sete, terça-feira, na mesma emissora, estreará a nova minissérie (não esperada, uma vez que esse tipo de programa não costuma ser exibido pela Rede Globo, nesta época do ano) brasileira "Som & Fúria". Esta, é uma adaptação da série de TV canadense 'Slings and Arrows' e uma parceria da emissora Globo com a produtora O2 Filmes. Para quem não lembra, Fernando Meirelles, diretor, ficou longe do cinema nacional desde 'Cidade De Deus' (2002), passando a se dedicar ao cinema estrangeiro. Com seu mais recente filme, 'Ensaio Sobre A Cegueira', Fernando Meirelles marcou sua volta ao país. O atual projeto do diretor, no Brasil, é a nova minissérie global. Na 'trama', em cada montagem de uma peça de Shakespeare, os personagens vivem com muito humor seus dramas pessoais. Isso garante sucesso? Talvez, sim.
"Som & Fúria" conta a história de uma trupe teatral que vive entre a realidade e a fantasia, nos palcos e nos bastidores. Dante, Oliveira e Elen vividos, respectivamente, por Felipe Camargo, Pedro Paulo Rangel e Andrea Beltrão 'eram' grandes amigos antes de uma apresentação de Hamlet, quando Dante, que fazia o papel principal, surtou e saiu no meio da cena do enterro de Ofélia, personagem de Elen. Sete anos depois, eles se veem frente a frente de novo em duas companhias: uma, bem sucedida que é dirigida por Oliveira (Pedro Paulo Rangel), na qual atua Elen (André Beltrão); e a outra, falida, por Dante (Felipe Camargo). O problema é que em ambos os casos, existem pessoas insatisfeitas e metódicas demais. Ou seja. Se vai ser bom ou ruim, não dá pra saber porque o que parecer ser, hoje, não é mais e a TV aberta (e as pessoas, também), no Brasil, está evoluindo a pondo do gosto 'contemporâneo-apurado' não suportar ou amar tamanha façanha de diretores e atores.
Como na televisão nada se cria, tudo se copia, vale acreditar que mais uma vez tudo isso pode dá certo, ainda que se trate de uma situação copiada e adaptada. O que tem de ser considerado é o fato de que os olhares da crítica, são difusos dos olhares da sociedade 'comum' (a crítica é incomum?). Não quero convidar ninguém à assistir a vídeo algum, esclareço. O ideal, aqui, é a constatação da evolução da concepção crítica e social para com determinados programas disponíveis ao desperdício. Quanto a TV fechada, poupo comentários, por enquanto, por acreditar que pouco condiz com a realidade cultural (e me refiro às séries oferecidas, já que são majoritariamente de origem estrangeira) brasileira.
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Eu volto.
Comentários
Beijos.
abraçoo
beijos.
Adorei seu blog. Ta de parabéns.