Identidade da Diversidade
Crônica publicada na 10. edição do jornal laboratório "Fala Sério".
(Novembro/2007)
A vida, por si só, expõe o homem a diversas contradições que surgem do bombardeio de informações ao mundo polivalente, ou seja, versátil. A diversidade não extrai somente os erros dos acertos, o A do B e das vontades contraditórias. A opinião é um fator muito importante para a construção da diversidade. Mas, aí você pergunta: Construir a diversidade? Ela já não é feita naturalmente, como a herança genética de um pai herdada por um filho? Claro, desde sempre a diversificação esteve presente nas vidas dos seres humanos; mas, com tanto problema que o mundo moderno trouxe, ela se destacou mais não porque seja encarada como um problema, mas por ser extremamente ousada e delicada. A opinião pública entrou no momento em que as divergências começaram a tomar destaque nas sociedades: quem seria pacientemente capaz de discursar com um evangélico sobre a opção sexual de uma pessoa sem que não existissem, se quer, inúmeras controvérsias? É pitoresco dizer que cada ser humano tenta escolher a melhor forma de ser absolvido do maior pesadelo já observado na mente da humanidade: o da consciência mal-resolvida. É aí que entra, no contexto, o surgimento da construção de opinião na sociedade, a dissemelhança contemporânea e a tão polêmica opção sexual de cada indivíduo. Existem pessoas que óptam pela discrição de identidade só para se manter mais digno e normal num meio tão “anormal”: a sociedade medíocre que quer queira, quer não queira, finda sendo fingida e manipuladora, é a mesma que te eleva e te torna uma personalidade, ou melhor, a mesma que alimenta o teu ego! Lembra? Há aquelas que mostram o que são e por conseqüência dessa “liberdade”, adquirem uma força suprema para superar o preconceito - seja ele racial, sexual, ideológico ou intelectual - alheio e o seu próprio: muitas vezes, o próprio homem que luta pelos seus próprios direitos e respectivos reconhecimentos, é aquele que vive cheio de conflitos pessoais justamente por não ser bem-resolvido com seus sentimentos.
A diversidade é algo que identifica, mas não revela! Ela pode especificar o que um determinado grupo aspira ou pensa sobre alguma coisa fora do costumeiro ou tradicional. Ela transmite tanto significado que chega a ser interpretada de uma forma errônea, deturpada. E não é porque vivemos num país de terceiro mundo. Os fortes, sempre tiveram coragem ao enfrentar os problemas que afligem suas realidades defasadas. O que seria dos fracos se não houvesse refúgios, muitas vezes escondidos dentro das suas próprias mentes, onde esperam incansavelmente a própria esperança chegar? O que seria do compositor sem o recurso da sensibilidade adquirida no meio de tanta insensibilidade? E o que seria da vida, minha gente, se não existisse a diversidade, ou seja, os recursos, as divergências, se não existisse as opiniões e a construção de mais problemas rotineiros? Tal de ócio que eu não saberia explicar!
Hoje, encontramos várias formas de dizer que a contradição existe e, melhor, está explícita para todo o mundo. À sexologia, os movimentos GLBT revelam uma parte da contradição. Eles são exclusivamente feitos para a conquista de espaço e principalmente, respeito. Aliás, respeito é o ponto culminante de qualquer história que envolva a diferença. À economia, a manifestação da variedade é feita por meio do multiculturalismo; já para a psicologia, as idéias de heterogeneidade e de singularidade são as resultantes de um indivíduo. É! Existem muitas concepções distintas das minhas, das suas e das tantas outras. Saber respeitar as diferenças é sempre bem-vindo à construção de uma sociedade mais justa.
A diversidade confunde-se entre sentimentos magoados e desafiados, por isso, a pluralidade e multiplicidade, os diferentes ângulos de visão ou de abordagem, muitas vezes, podem ser encontrados na tolerância mútua de contradições. Ser diverso, ter o que mostrar principalmente aos grandes causadores dos problemas que afetam o nosso país, hoje em dia, é um privilégio amargurado, mas preciso. Lute pelos seus ideais, vença as adversidades existentes... Ao invés de construir, identifique a diversidade e jamais se importe com os comentários que, possivelmente, surgirão. O infeliz, sempre terá motivo sobrando para te criticar à vontade; você, sempre se sentirá mais forte unicamente porque estará sendo transparente com seus sentimentos, ou seja, consigo mesmo.
(Novembro/2007)
A vida, por si só, expõe o homem a diversas contradições que surgem do bombardeio de informações ao mundo polivalente, ou seja, versátil. A diversidade não extrai somente os erros dos acertos, o A do B e das vontades contraditórias. A opinião é um fator muito importante para a construção da diversidade. Mas, aí você pergunta: Construir a diversidade? Ela já não é feita naturalmente, como a herança genética de um pai herdada por um filho? Claro, desde sempre a diversificação esteve presente nas vidas dos seres humanos; mas, com tanto problema que o mundo moderno trouxe, ela se destacou mais não porque seja encarada como um problema, mas por ser extremamente ousada e delicada. A opinião pública entrou no momento em que as divergências começaram a tomar destaque nas sociedades: quem seria pacientemente capaz de discursar com um evangélico sobre a opção sexual de uma pessoa sem que não existissem, se quer, inúmeras controvérsias? É pitoresco dizer que cada ser humano tenta escolher a melhor forma de ser absolvido do maior pesadelo já observado na mente da humanidade: o da consciência mal-resolvida. É aí que entra, no contexto, o surgimento da construção de opinião na sociedade, a dissemelhança contemporânea e a tão polêmica opção sexual de cada indivíduo. Existem pessoas que óptam pela discrição de identidade só para se manter mais digno e normal num meio tão “anormal”: a sociedade medíocre que quer queira, quer não queira, finda sendo fingida e manipuladora, é a mesma que te eleva e te torna uma personalidade, ou melhor, a mesma que alimenta o teu ego! Lembra? Há aquelas que mostram o que são e por conseqüência dessa “liberdade”, adquirem uma força suprema para superar o preconceito - seja ele racial, sexual, ideológico ou intelectual - alheio e o seu próprio: muitas vezes, o próprio homem que luta pelos seus próprios direitos e respectivos reconhecimentos, é aquele que vive cheio de conflitos pessoais justamente por não ser bem-resolvido com seus sentimentos.
A diversidade é algo que identifica, mas não revela! Ela pode especificar o que um determinado grupo aspira ou pensa sobre alguma coisa fora do costumeiro ou tradicional. Ela transmite tanto significado que chega a ser interpretada de uma forma errônea, deturpada. E não é porque vivemos num país de terceiro mundo. Os fortes, sempre tiveram coragem ao enfrentar os problemas que afligem suas realidades defasadas. O que seria dos fracos se não houvesse refúgios, muitas vezes escondidos dentro das suas próprias mentes, onde esperam incansavelmente a própria esperança chegar? O que seria do compositor sem o recurso da sensibilidade adquirida no meio de tanta insensibilidade? E o que seria da vida, minha gente, se não existisse a diversidade, ou seja, os recursos, as divergências, se não existisse as opiniões e a construção de mais problemas rotineiros? Tal de ócio que eu não saberia explicar!
Hoje, encontramos várias formas de dizer que a contradição existe e, melhor, está explícita para todo o mundo. À sexologia, os movimentos GLBT revelam uma parte da contradição. Eles são exclusivamente feitos para a conquista de espaço e principalmente, respeito. Aliás, respeito é o ponto culminante de qualquer história que envolva a diferença. À economia, a manifestação da variedade é feita por meio do multiculturalismo; já para a psicologia, as idéias de heterogeneidade e de singularidade são as resultantes de um indivíduo. É! Existem muitas concepções distintas das minhas, das suas e das tantas outras. Saber respeitar as diferenças é sempre bem-vindo à construção de uma sociedade mais justa.
A diversidade confunde-se entre sentimentos magoados e desafiados, por isso, a pluralidade e multiplicidade, os diferentes ângulos de visão ou de abordagem, muitas vezes, podem ser encontrados na tolerância mútua de contradições. Ser diverso, ter o que mostrar principalmente aos grandes causadores dos problemas que afetam o nosso país, hoje em dia, é um privilégio amargurado, mas preciso. Lute pelos seus ideais, vença as adversidades existentes... Ao invés de construir, identifique a diversidade e jamais se importe com os comentários que, possivelmente, surgirão. O infeliz, sempre terá motivo sobrando para te criticar à vontade; você, sempre se sentirá mais forte unicamente porque estará sendo transparente com seus sentimentos, ou seja, consigo mesmo.
maicom lima
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