"A Última Grande Lição"


...Pareceu-me com um filme a que assisti. "Minha Vida Sem Mim", de Isabel Coixet. Ele não arrumou outro marido à mulher. Não gravou inúmeras fitas cassetes aos filhos (eu acho), mas pareceu.
Sabe, até me emocionei ao ver à reportagem. Imagino como é provar do árduo sentimento de morte! Retirei este fragmento do próprio filme supracitado. Parece ser exatamente assim que as pessoas, com tal sentimento, percebem as coisas. Ouso dizer, antes de tudo, que viver com a idéia fixa e comprovada de morte, ou pode ser assustador ou poder ser exemplarmente espetacular:

"Agora você ver as coisas claramente, vê todas as vidas emprestadas,
vozes emprestadas. Milli Vanilli por toda parte.
Você olha para as coisas que não pode comprar.
Agora você nem quer mais comprar as coisas que ainda estarão aqui quando você se for.
Quando você morrer. E aí, você se dá conta de que todas as coisas nas vitrines brilhantes,
todos os modelos dos catálogos, todas as cores, as ofertas especiais,
as receitas especiais da televisão, aquele monte de comida gordurosa,
estão lá para nos afastar da morte. E não funciona".

O Fantástico do último domingo, dia quatro, apresentou a história do professor Randy Pausch que, ao saber que ia morrer em no máximo seis meses, emocionou a todos com a elaboração de uma última aula. Os 76min foram suficientes para demonstrar a felicidade de Pausch em está vivendo verdadeiramente, suas horas restantes.
É preciso está limitado a um curto período de tempo para poder acordar para vida. Para sair da platéia e ir para o palco. Para observar os coisas 'feias', banais com um pouco de esplendor! Tenho certeza que, para Randy, os poucos meses de vida serão os mais vividos e intensos da sua história inteira. Que, em apenas seis meses, ele repercutirá o mundo inteiro e para todo o sempre. Nessas circunstâncias, percebemos que somos capazes. Eu sinto por ele, sinto por mim e sinto pela humanidade. Sinto por não está aqui quando as pessoas libertarem-se do caótico e imperfeito mundo do 'não viver'...



(Assista ao vídeo. O link está disponível! Clique no título da postagem)










Comentários

Anônimo disse…
Eu vi! triste, neh?
Jannice Dantas disse…
Oi Maicom tô retribuindo a visita. Gostei do seu blog, parece q por aqui tbm tem algumas estórias pitorescas que só acontece lá pelo Iesacre. rrs
Acho que estamos sofrendo momentâneamente de "reflexos cinematográficos"... eu tbm ando lotado informações novas. A gente passa tanto tempo fazendo as coisas do dia-a-dia tão mecanicamente que quando algo faz a gente refletir um pouco, podemos sentir um certo alívio.
Anônimo disse…
Passei pra ler vc....um beijo e vou procurar ver esse filme...mas eu to precisando de uma comédia que me faça rir, pq ta demais!! um beijo enorme e até mais!!
Anônimo disse…
Oi!!! PAssei p ler seus textos!
Muita reflexão mesmo!
Abraço.
e-Chaine disse…
Frederico Blahnik. Tenho de concordar com vc. É tudo muito rotineiro, mecanizado.
e-Chaine disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
e-Chaine disse…
Jannice Dantas. Adorei o seu também. Muito engraçado seu dia-a-dia.
e-Chaine disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
e-Chaine disse…
Paty.
Tente esquecer um pouco os problemas. Eles, na maioria das vezes, fazem (somente) mal.
R$10,00 a consulta! Agora deu! Ahahhhah...
Bjão.

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