Nota De Entusiasmo Ou Puramente Altruísta

Acredito veemente que preciso de um psicólogo ou psiquiatra; de uma bebida que me faça descansar, esquecer, de algo que me faça devanear. Eu preciso de alguma coisa que me deixe sem chão de tão bom, de tão diferente, de tão inconsciente... De algo mais forte, talvez. Sobreviver ao mundo pós-moderno, não e fácil e só quem está nele pode saborear tamanho gosto doce-amargo da virtude, insciente, que faz minhas pernas tremerem e meus sonhos persistirem. São tantos questionamentos, tantas bobagens que as pessoas insistem. Céu, terra, inferno, amor, ódio. Gente! Estagnado e intolerante. Eu não estou exausto como um senhor de 90 anos que já viveu quase tudo, sonhou quase tudo, sentiu quase tudo e, talvez, cansou de quase tudo, encontro-me no fundo das minhas intolerâncias reprimidas, desgrenhadas e diferidas. Isso angustia.
Perdi alguém importante. Dói, aliás, muito. É algo confuso, intenso e verdadeiro. Eu sinto meu coração despedaçado e isso, só quem consegue fazer é o amor. Estou começando a odiar o amor (isso, o amor. Ele detém, aprisiona, tira-nos da razão... Razão, esta, que preferia ter). Alô Maria, João, Clara, Fernanda, Antônio e outras pessoas que se sentem amarguradas por sentimentos que ficaram de vir: VI-VER! É este, o segredo. Não temos de nos prender a alguém só por mera vontade de amar, de se sentir ridiculamente bobos. Viva a nossa juventude, aos nossos olhos sem ‘pés-de-galinha’, à nossa pele macia e esticada, aos nossos desejos ‘controláveis’, mas enlouquecedores; viva aos olhares intensos, camuflados e sugestivos, aos telefonemas secretos que recebemos (isso pode ser crime e eu odeio. Não, não vivamos a isto), às ânsias, aos sonhos prematuros, aos tipos de incertezas que só nós, jovens, temos; à nossa força e ao vigor. Sofrimento e amor são sentimentos opostos e não devem coexistir! Temos de chegar à velhice sem Osteoporose, sem problemas cardíacos, sem amarguras na memória e no coração.

E isto basta, por enquanto.

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