Dos Sentimentos Que Alfredo Sente Hoje
Índios educados estavam na escola.
Ricos, podre, favelados... feios, não. Com preconceitos, construíam suas condutas, preferências. Observei, enquanto eles escreviam o que estava no quadro, seus comportamentos. São iguais, mas acreditam ser diferentes. Maria, Fernanda e Raquel queriam sair na foto. Havia Pedro - o mais cobiçado. Existiam outros, mas me atentei a Pedro. E tinha Alfredo. Menino estranho. Um pouco esquelético... e não estou falando de formas físicas. Fernanda olhava tentando achar qualidades inexistente, mas fantasiadas. Maria, apresentada, com segundas intenções, insinuava-se de forma imperceptível a Pedro. Viam Pedro com segundas intenções. Ele não era feio. Era excitante... para elas. As garotas sonhavam ter um "Pedro" na vida, e em pleno século "XVIII" (mas, não é XXI?), todos no sentido apenas masculino da palavra, dormiam com ele na cabeça, altivez... no banheiro. Pervertidos. Não? Quem se importa? Em algum momento, na vida, teremos de ser pervertidos.
Voltemos aos fatos: ninguém queria Alfredo.
"Tira foto com ele", "Não quero, não", "Chama Alfredo...".
Como se tirar fotos com Alfredo fosse o equivalente a passar vergonha, uma indignidade. Alfredo não queria mais. Ele sentiu o dor da rejeição. Na verdade, ele sempre sentiu. Alfredo levantou-se devagar, colheu suas coisas e foi embora.
O que ninguém imaginou é que Alfredo foi, é e por toda existência será o melhor e mais interessante de todos eles...
Ricos, podre, favelados... feios, não. Com preconceitos, construíam suas condutas, preferências. Observei, enquanto eles escreviam o que estava no quadro, seus comportamentos. São iguais, mas acreditam ser diferentes. Maria, Fernanda e Raquel queriam sair na foto. Havia Pedro - o mais cobiçado. Existiam outros, mas me atentei a Pedro. E tinha Alfredo. Menino estranho. Um pouco esquelético... e não estou falando de formas físicas. Fernanda olhava tentando achar qualidades inexistente, mas fantasiadas. Maria, apresentada, com segundas intenções, insinuava-se de forma imperceptível a Pedro. Viam Pedro com segundas intenções. Ele não era feio. Era excitante... para elas. As garotas sonhavam ter um "Pedro" na vida, e em pleno século "XVIII" (mas, não é XXI?), todos no sentido apenas masculino da palavra, dormiam com ele na cabeça, altivez... no banheiro. Pervertidos. Não? Quem se importa? Em algum momento, na vida, teremos de ser pervertidos.
Voltemos aos fatos: ninguém queria Alfredo.
"Tira foto com ele", "Não quero, não", "Chama Alfredo...".
Como se tirar fotos com Alfredo fosse o equivalente a passar vergonha, uma indignidade. Alfredo não queria mais. Ele sentiu o dor da rejeição. Na verdade, ele sempre sentiu. Alfredo levantou-se devagar, colheu suas coisas e foi embora.
O que ninguém imaginou é que Alfredo foi, é e por toda existência será o melhor e mais interessante de todos eles...
Comentários
Menino, as vezes a rejeição faz com que nós mudemos de uma forma drástica. Para alguns de certo modo se torna positivo isso, mas para a maioria das pessoas tem consequências meio drásticas.
Então menino, a decepção é natural sim, faz parte de todo ser humano. Sempre chegará um momento do qual nos decepcionemos com alguém, Isso é irremediável.
Abraços menino
Beijo,
Inês
Foi o retrato de um bulyng ...
Obrigado pelo seu coment lá no meu bloguinho decadente :)
Ótima semana prá ti.
www.cinefreud.com