A Arte De Ser Mais Ou Menos Infeliz
SIM! “O mundo é portátil para quem não tem nada a esconder...”. Mas, aí, certo dia, você se pergunta ou indagam sobre você: “Mais vale um digno portátil e transparente ou um indigno sincero e feliz? A felicidade é algo relativo, muito embora em todas as suas formas, a resultante seja a satisfação. No desespero de se aproximar um pouco da utopia das mazelas comportamentais, você responde qualquer coisa parecida com o menos (ou mais) óbvio. Nem dor, nem amor, nem sol e chuva, vento, nuvens, amanhecer, anoitecer... É ser neutro. E em uma dessas neutralidades, você acaba sendo vil. Ser sórdido, às vezes, não dói; mas, também não enobrece. O conceito de enobrecer nem mais se estima, hoje em dia. Sobressair-se a tudo e a todos, de uma maneira bem lógica e egoísta, nunca foi e nunca será a forma mais eficaz de se enobrecer. No final das contas, o que se tem são pessoas mais ou menos maquiavélicas, mais ou menos más e (mais para menos) verdadeiras. O ensaio nunca para e é feito ao vivo, de qualquer lugar para outro qualquer lugar. Ainda que se trate de um ensaio, é real, é para já, agora, logo. É, para todos.
A indignidade, sempre, sobressai. Ser infeliz é tão importante quanto ser feliz. É na infelicidade que aprendemos a ouvir os sons da verdade, do amor, das simples e piegas coisas. É nela que entendemos a essência das pessoas, da vida; é na felicidade, por exemplo, que aproveitamos a própria sorte de está feliz, como um faminto que come estabanadamente sem saber que passará mal por exagero. Exagerar. Eis um dos maiores pecados da humanidade. Padecemos por conta própria e ainda nos sentimos no direito de reclamar, questionar, irar-se com sei lá o quê ou quem. Mortais. Nada mais, nada menos. Pecar, minha gente, faz parte do magnífico pesadelo. O pior de tudo (confesso!) é que para ser fugitivo, nem do 'pecado' eu usufruí.
A indignidade, sempre, sobressai. Ser infeliz é tão importante quanto ser feliz. É na infelicidade que aprendemos a ouvir os sons da verdade, do amor, das simples e piegas coisas. É nela que entendemos a essência das pessoas, da vida; é na felicidade, por exemplo, que aproveitamos a própria sorte de está feliz, como um faminto que come estabanadamente sem saber que passará mal por exagero. Exagerar. Eis um dos maiores pecados da humanidade. Padecemos por conta própria e ainda nos sentimos no direito de reclamar, questionar, irar-se com sei lá o quê ou quem. Mortais. Nada mais, nada menos. Pecar, minha gente, faz parte do magnífico pesadelo. O pior de tudo (confesso!) é que para ser fugitivo, nem do 'pecado' eu usufruí.
Comentários
adoro vc.
Beijo.
(continua...)
Excelente reflexão!
E é na infelicidade que buscamos a felicidade.
Não quero ser feliz nunca, mas quero continuar tentando.
É uma dialética. rs
Abraço.
Para sintetizar, eu diria que achei deveras interessante a sua consideração a respeito da infelicidade. De fato é na dor que conseguimos apurar todos os nossos sentidos, ao passo que, quando estamos felizes ficamos meio entorpecidos.
Enfim, para que possamos avaliar a infelicidade é preciso, antes, que tenhamos sido felizes.
"Em toda a adversidade do destino, a condição que gera mais infelicidade é o fato de se ter sido feliz." (Boécio)
Beijo,
Inês
Abração!